🌍 “Turbulência Global: Boeing e GE Afundam em Meio a Tarifas Punitivas e Colapso no Setor Aéreo”
Em meio a uma nova onda de tarifas comerciais impostas pelos Estados Unidos, gigantes da aviação como Boeing e GE Aerospace enfrentam um cenário de incertezas e prejuízos bilionários. A devolução de aeronaves, o aumento dos custos operacionais e a queda na demanda por voos internacionais colocam o setor em alerta máximo. Neste artigo, analisamos os impactos dessa turbulência sobre a indústria aeroespacial e os possíveis desdobramentos para o mercado global da aviação.


As recentes tarifas comerciais impostas pelos Estados Unidos estão causando turbulência no setor da aviação. Empresas aéreas, fabricantes de aeronaves e até os passageiros estão sentindo os efeitos das medidas protecionistas que reacenderam tensões comerciais com países como China e Canadá. A seguir, entenda os principais impactos dessas mudanças.
✈️ Companhias Aéreas: Prejuízos e Queda na Demanda

A American Airlines foi uma das primeiras a sentir os efeitos da incerteza. A companhia registrou um prejuízo de US$ 473 milhões apenas no primeiro trimestre de 2025, influenciado não só pelas tarifas, mas também por contratos trabalhistas mais caros fechados no ano anterior.
Além disso, a demanda internacional caiu significativamente:
- Reservas de voos entre EUA e Europa recuaram quase 13% no início de 2025.
- Viagens entre EUA e Canadá despencaram mais de 70%, refletindo o descontentamento com as políticas do governo norte-americano, incluindo tarifas e barreiras migratórias.
🛠️ Fabricantes em Alerta: Boeing e GE Sentem o Peso

A crise também atingiu a produção e exportação de aeronaves. A Boeing enfrenta dificuldades com o mercado chinês, um de seus principais clientes. Com tarifas mútuas entre os países ultrapassando 100%, o comércio de aeronaves tornou-se inviável. Dois jatos Boeing 737 Max 8 foram devolvidos antes mesmo de serem entregues a companhias chinesas.
Já a GE Aerospace calcula que as tarifas devem gerar mais de US$ 500 milhões em custos adicionais em 2025. O CEO Larry Culp defendeu o retorno ao Acordo de Aeronaves Civis de 1979, que estabelecia um regime de tarifas zero no setor aeroespacial.
💸 Passageiros Também Pagam a Conta
Além das tarifas de importação, os impostos federais sobre o transporte aéreo aumentaram nos EUA:
- A taxa por segmento doméstico subiu de US$ 5,00 para US$ 5,20.
- A Seção 4261, que regula impostos sobre transporte de passageiros, foi estendida até 2028, garantindo a continuidade da cobrança por mais quatro anos.
Esses reajustes devem tornar as passagens mais caras para os consumidores, especialmente em rotas internacionais.
🧭 O Futuro da Aviação: Incertezas e Reorganizações
A pressão sobre o governo para rever as tarifas aumenta a cada semana. Associações da aviação e grupos industriais temem que as medidas resultem em uma recessão global no setor, especialmente na América do Norte, onde o impacto já está sendo sentido por companhias aéreas e hotéis.
Consultorias como a Teneo preveem uma queda de 17% nas viagens internacionais na região, criando oportunidades para concorrentes europeus e asiáticos ganharem mercado.
✍️ Opnião
O cenário de 2025 exige cautela e estratégias inteligentes para sobreviver a uma possível crise prolongada no setor aéreo. O que antes era um mercado global interconectado agora enfrenta novas barreiras e desafios logísticos. Fica a pergunta: o protecionismo valerá o preço para a aviação norte-americana?
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