Hidrogênio Verde na Aviação
Até 2035, a Airbus espera produzir o primeiro avião comercial do mundo com combustível de emissão zero. Para atingir esse objetivo, eles criaram o avião conceito ZEROe, que testará vários métodos diferentes de combustível de hidrogênio. Isso ajudará a determinar os melhores métodos para moldar futuros aviões de emissão zero.
Até 2035, a Airbus espera produzir o primeiro avião comercial do mundo com combustível de emissão zero. Para atingir esse objetivo, eles criaram o avião conceito ZEROe, que testará vários métodos diferentes de combustível de hidrogênio. Isso ajudará a determinar os melhores métodos para moldar futuros aviões de emissão zero.
Prevê-se que o hidrogénio seja o combustível do futuro. Suas vantagens incluem ser renovável, inesgotável e não poluente. As empresas petrolíferas já começaram a estudar como usar esse elemento para gerar eletricidade e abastecer veículos.
O combustível de hidrogênio beneficia a humanidade porque não polui o meio ambiente. Veículos movidos a hidrogênio evitariam os motores de combustão tradicionais em favor dos motores elétricos. Isso ajudaria a evitar que o meio ambiente fosse poluído.
O hidrogênio é um gás incolor, inodoro e insípido em seu estado natural. Ele queima com oxigênio puro para produzir apenas calor e água como subprodutos. Esses fatos são a base para a caracterização do hidrogênio como o combustível do futuro.
Entendendo um pouco o hidrogênio
O sol e todas as outras estrelas do universo funcionam com hidrogênio como combustível. Perde apenas para o silício como o elemento químico mais abundante na Terra. Os elementos mais abundantes são o oxigênio, depois o alumínio e depois o silício. O silício é o segundo porque é usado para fazer semicondutores.
O hidrogênio participa da criação de materiais orgânicos e inorgânicos. No entanto, só existe como substância molecular – H2 – quando está envolvido em reações químicas. Quando não está envolvido em reações químicas, o hidrogênio é encontrado como átomos isolados, ou H. Como estamos nos concentrando nas propriedades das moléculas de hidrogênio, omitiremos informações sobre átomos de hidrogênio isolados.
Os processos químicos podem fornecer hidrogênio molecular por meio de processos adicionais separando a sua molécula, dessa forma então extraindo o molécula de hidrogênio. O gás hidrogênio é formado quando dois átomos de hidrogênio se ligam. É um material incolor, inodoro, insuscetível à água, inflamável e gasoso.
O hidrogênio molecular tem um ponto de fusão de -259,2 graus Celsius, um ponto de ebulição de -252,9 graus Celsius e a capacidade de armazenar energia. É frequentemente usado como combustível devido a essas características. O elemento leve hidrogênio escapa da atmosfera da Terra porque sua baixa gravidade permite que ele fuja.
Airbus e os conceitos
A fabricante Airbus vem apostando em seus três modelos de aeronaves com a tecnologia sendo desenvolvida em motores movido a hidrogênio como o turbofan, turbohélice e o corpo de asa mista um novo modelo e conceitos apresentados pela fabricante.
Com as características do hidrogênio em termo de densidade ser três vesses maior que a do combustível atual, o mesmo necessita um espaço maior para armazenamento, as asas não são suficientes sendo necessário armazenar esse hidrogênio em um tanque maior.
Entretanto os três modelo possui tanque de armazenamento do hidrogênio no fundo da aeronave, logo trás do anteparo da fuselagem traseira, com exceção do modelo BWB que terá parte do tanque de armazenamento abaixo das asas e por diversas partes de seu projeto.
- Como o turbofan possuindo dois motores turbofan híbridos de hidrogênio usam esse sistema para fornecer empuxo.
- O turboélice este sistema consiste em dois motores turboélice híbridos de hidrogênio que alimentam hélices de oito pás para fornecer impulso.
- E o A sigla BWB refere-se à condição de corpo de asa mista além de ter espaço para armazenamento embaixo das asas, o interior da aeronave permite múltiplas opções de armazenamento e distribuição de hidrogênio. Dois motores turbofan híbridos de hidrogênio fornecem impulso através do uso de hidrogênio armazenado em tanques de armazenamento de líquidos.
Em junho, a Airbus anunciou a criação de um centro de desenvolvimento de emissões zero, ou ZEDC, no Reino Unido. Um de seus focos é acelerar o envolvimento do Reino Unido no mercado de tecnologia de propulsão a hidrogênio.
O ZEDC visa desenvolver um sistema de combustível criogênico econômico que permita que seu avião de passageiros ZEROe seja acessível em 2035.
Airbus fabricante de aeronaves diz que o ZEDC será incluído em um programa do governo do Reino Unido. O programa destina-se a fornecer US$ 685 milhões em financiamento nos próximos três anos para apoiar tecnologias de aeronaves de emissão zero e ultrabaixa por meio do Instituto de Tecnologia Aeroespacial, ou ATI.
Globalmente, a aviação é responsável por 2,5% das emissões de dióxido de carbono. Desde a década de 1980, essas emissões dobraram. Em 2027, a aviação deverá ter um crescimento neutro em emissões; optou voluntariamente por isso em 2021.
Segundo a Airbus, o acordo entre as duas empresas abrange as cadeias globais de fornecimento de hidrogênio. Isso inclui produção, armazenamento no aeroporto e integração de reabastecimento em operações de manuseio em terra. Ambas as partes planejavam lançar programas-piloto em diferentes aeroportos no início de 2023.
Ao converter eletricidade renovável em hidrocarbonetos líquidos, essas empresas podem produzir um tipo de combustível de aviação sustentável, como hidrogênio.
Espera-se que os aviões movidos a hidrogênio do futuro reduzam significativamente as emissões das aeronaves. Além disso, espera-se que isso ajude a descarbonizar o setor de viagens aéreas em terra. Em 2020, a Airbus lançou um programa chamado “Hydrogen Hub at Airports” para pesquisar os requisitos para infraestrutura e operações aeroportuárias de baixo carbono em toda a cadeia de valor.
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